Pular para o conteúdo principal

Nós também queremos GOZAR!



Não me denomino feminista, embora defenda tanto quanto elas o direito das mulheres, mas não acho bacana o termo FEMINISTA porque se o que queremos é igualdade dos sexos, esse nome fica parecendo um machismo na versão feminina e não acho que seja a ideia, mesmo sabendo que o contrário seria, FEMISMO. 
É evidente que as mulheres, um grupo tão vulnerável às desigualdades sociais, econômicas e culturais que foram submetidas historicamente devem buscar garantir em todo e qualquer espaço atenuar essa disparidade em relação aos homens, mas a luta deve acontecer ao lado deles, NÃO SE DISSOCIA!
Assim como ELES nós também queremos GOZAR, na cama, nas tarefas do lar, na responsabilidade com os filhos, nos salários, na política, nas roupas que usamos, nas engenharias, na medicina, no futebol, enfim nas esferas públicas e privadas! As diferenças existem sim, mas não podemos aceitar as DESIGUALDADES! 
Quantas mulheres por aí, que passam a vida casada com um homem apenas e não sabem nem o que é um orgasmo; não podem usar roupa curta porque o pai, o namorado, o marido e o escambau não permitem; ficam presas em casa depois de ter filho porque os pais que tem tanta responsabilidade quanto, viajou com a namorada; Em um futuro não tão distante (eu espero) acredito que VAI DAR CERTO! Que todas as mulheres vão ser tão livres quanto os homens e se ficarem em casa cuidando do filho num sábado à noite e não usar roupa curta, foi por ESCOLHA! 
Ainda acredito que quando as mulheres no nosso país ocuparem mais cargos no poder executivo a corrupção vai diminuir, a qualidade dos serviços de saúde e educação para as crianças vão melhorar, as prostitutas terão sua profissão regulamentada, vamos ter mais creches públicas para as mães trabalharem e quando tivermos mulheres comandando o Ministério do Esporte então, o FUTEBOL FEMININO será valorizado!

Eu acredito nisso, e você?

Mas calma lá, eu não sou hipócrita baby e não acho que vou ser contraditória agora, mas quando eu for no cinema com um cara eu quero que ele pague a minha entrada!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

a vida finda

Vivo hoje o 7° dia da partida do meu pai dessa vida, perdi a pessoa que mais amava nesse mundo (até minha filha chegar). Foi como se tivessem arrancado um pedaço do meu corpo, dói tanto, morrer dói nos outros. Não importa as circunstâncias, o tempo, a forma, ninguém quer perder quem ama. E ainda que ele vivesse dizendo "eu já posso morrer" se referindo a nossa condição material: ele aposentado, deixaria a pensão pra minha mãe, eu enfermeira concursada, meu irmão engenheiro, uma neta que ele sempre me pediu, ele não podia morrer. Eu não queria perdê-lo por nada nesse mundo.  Na segunda passada, 16 de agosto de 2021 perto das 19h recebo a ligação da minha mãe aos prantos, "beta, acho que teu pai tá morrendo" e eu morri um pouquinho ali também, nunca uma viagem pra Itamaracá foi tão longa, fiz promessas pra Deus e pra Nossa Senhora da Conceição. Mas não tinha mais promessa que desse jeito, meu pai tinha morrido. Partiu de  forma relativamente breve, com alguma angústia

trabalhos e trabalhos

Vi meu pai e ainda vejo minha mãe fazendo trabalho braçal pra pagar as contas. Muitos trabalhos, meu pai serviços de dedetização, sendo dono de bar, vigilante, minha mãe bordando, revendendo avon, fazendo lanches, ofício que cumpre até os dias atuais. Me pego pensando nisso dentro da sala que trabalho com o ar-condicionado em 16 graus, onde passo as manhãs e as tardes realizando consultas de enfermagem na maior parte do tempo sentada fazendo avaliações, orientações, escutas. Refleti sobre esses trabalhos também uma vez quando entrei no elevador do plantão e comentei com a moça dos serviços gerais que eu tava sentindo frio, ela rebateu que "tava era com muito calor". Penso nisso o tempo todo, como um dia desses que vi um homem de manhã carregando sozinho no ônibus duas caixas de morango pra vender ou quando o marido de uma gestante que atendo não consegue se livrar de uma lesão que deve ser causada por fungos que com certeza veio do trabalho dele na Ceasa. Trabalho é trabalho

A mãe solo

A maternidade é um vivência muito individual e particular, cada mulher de acordo com seu contexto financeiro, emocional, social poderá viver esse processo de uma forma. A maternidade é tida socialmente como uma questão (um problema) exclusiva da mulher, costumo falar em encontros feministas que os problemas privados das mulheres não podem ser privados, devem ser públicos e "coletivizados" por que as questões de uma mulher na verdade são as questões das mulheres e assim são porque foram condicionadas historicamente e estruturadas pelo machismo. Considero a maternidade em si solitária, só você é mãe daquela criança, e isso traz uma carga gigante de responsabilidade para a vida das mulheres de todas as ordens, a maioria são condicionadas socialmente, mas nem todas, porque estou falando de um laço de amor e afeto eterno na vida de uma pessoa, e quando planejada ou desejada é realmente de uma indizível emoção. A maternidade é uma experiência maravilhosamente incrível, mas também p