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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

BABADO, GRITARIA & CONFUSÃO

Já faz um tempo que vi esses predicativos tão fortes como descrição da foto de uma colega e achei a minha cara. Sabe aquela pessoa nada discreta? Sou eu. Sou daquelas que fala alto, grita em janela de ônibus, dá fora nesses caras tarados na rua que soltam gracinha, come muito, arruma briga por qualquer coisa, usa roupa curta, sem falar que tenho tatuagem e piercing no umbigo (coisas de piriguete), eu sou um verdadeiro horror.  Ah, também falo palavrão, gíria de maloqueiro, danço brega até o chão, acendo cigarro quando tô bêbada, não sei ser delicada, poxa, de fato, eu sou terrível. Adoro quando percebo que as pessoas estão falando de mim, eu não devo nada a ninguém. Adoro mais ainda quando encontro gente parecida comigo! Olhe que tem muitas viu?! No meu aniversário só recebo sms assim "Que Deus te dê juízo" eu respondo, AMÉM, claro! Mas não adianta, eu sou BABADO, GRITARIA & CONFUSÃO.

NOTA DO DCE SOBRE A ADESÃO DO ENEM COMO 1ª FASE DO VESTIBULAR DA UPE

   Muitas vezes quando já estamos inseridos na rotina universitária em pouco tempo a etapa que antecedeu a essa nova fase fica esquecida, como o ensino médio e o vestibular. Mas no movimento estudantil não dá pra falar de universidade sem falar desse grande gargalo da educação brasileira que é a qualidade do ensino básico. Faz alguns dias que foi aprovado de fato o Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM como 1ª fase do vestibular da UPE e o Diretório Central dos Estudantes dessa Universidade vem expor a estudantada algumas opiniões a respeito.     Diferente do modelo do tradicional do vestibular onde quem tira notas aptas para aprovação são estudantes que tem condições de estudar em boas escolas e pagar cursinho e matérias isoladas constituindo assim a histórica universidade elitista brasileira, o ENEM se apresenta como uma tentativa de superação desse modelo excludente, uma prova de raciocínio, de aplicação da teoria a realidade que faz com que o estudante pense a questão e pense a

Uma volta.

Um dia desses elogiei a publicação num blog de uma amiga e disse o quanto andava sem inspiração pra escrever, ela disse que andava assim também e entendi que ela quis dizer que tava feliz, por isso a vontade de escrever, pois bem, talvez, não ando me sentindo a pessoa mais feliz do mundo, sabe quando tá normal? Estou bem, inclusive acho que vou começar a ficar melhor, mas depois conto disso em outro texto. O que queria dizer com tudo isso é que mesmo sem estar pulando de alegria, hoje deu vontade de escrever. Minha mãe pediu pra eu resolver umas coisas na rua e quando tava na padaria, que fica de frente pra o lugar onde tinha a casa de taipa de minha vó, vi um senhor que mora por ali também, um senhor que conheço desde que me entendo por gente e achei que ele tá tão velho, não lembro a última vez que o vi, mas tenho certeza que ele não aparentava tanta idade como hoje, pensei: -quanto tempo não reparo no povo daqui? E esse "povo daqui" pra mim é tão especial, eles causam

Outra fase.

Agora só me interessa o que é inteiro, verdadeiro e faz bem.

Uma tragédia.

O cérebro congela, o coração acelera, as mãos ficam frias. Três da manhã, a mãe tava dormindo tranquila, de repente ela acorda com dois vizinhos na sua porta: - Olha, aconteceu um acidente com teu filho lá na praça, é melhor você ir vê-lo. Que porra de acidente, a mãe já sabia, em alguns minutos encontrou seu filho morto, MORTO, mor-to. Tão morto que ela fechou os olhos e lembrou quando ele se despediu horas antes: - tchau mãe, até amanhã, tô com minha chave. E ela como sempre respondeu: - cuidado na vida pelo amor de Deus. Ele até tentou ter cuidado, mas sabe como é né? Tava vendendo craque em terra que já tinha dono. Roubar freguesia dos outros é um absurdo! Imperdoável. Mas é pagável. Basta acordarem sua mãe às três horas da manhã com a notícia de uma tragédia, você foi morto, então tá pago.

amores REinventados

Me identifico muito com o que nosso querido Cazuza escreveu, sou exagerada e adoro um amor inventado, não tem jeito, vou morrer assim. Eu sou tão exagerada que na verdade o que eu gosto mesmo são dos amores REinventados.  É, gosto de "usar" (no bom sentido da palavra é claro) o amor até não ter mais graça, deixar ele desgastado, até eu por livre e espontânea vontade, querer deixá-lo pra lá!  Não adianta querer desapegar se corpo, mente e coração ainda tem sede do outro.  Diante de algumas circunstâncias insistir cause até mais sofrimento, mas eu sou da opinião que a melhor escolha é sempre procurar saciar o desejo da alma, coisa de gente sem juízo. E aí a gente vive de paixão, de frio na barriga, de ciúmes, de insegurança, de raiva, de alegria, de tesão! Eu invento, esqueço e depois REinvento os mesmos amores, sou uma idiota. Parafraseando Cazuza mais uma vez, meus amores inventados e REinventados são mentiras que a minha vaidade quer, logo depois que acaba a distraç