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Mostrando postagens de setembro, 2013

[felicidadeclandestina]

Na primeira noite, ele estava de ressaca, ela bêbada e os dois embriagados de desejo e paixão, ao som de bossa nova e na companhia de uma boa cachaça, se divertiam brincando de abraços e beijos quentes. Noites assim ficam marcadas no tempo da vida, da vida boa com alma leve, que esquece de ter juízo de vez em quando justamente pra não enlouquecer. Aqueles amantes naquela noite, que não devia ter fim, caíram no sono/sonho bom cansados de amar... Na manhã seguinte, os móveis fora do lugar, as cinzas do cigarro e garrafas vazias no c hão, roupas jogadas no sofá  denunciavam as cenas do crime perfeito, provas que um ressacado e uma bêbada brincaram horas e horas, embriagados de desejo e paixão. Na noite posterior, eles estavam exaustos, mas nada que impedisse que os beijos e abraços cheios de carinho e ternura aquecessem os dois. Exala vam amor nos quatro cantos da casa. Mesmo cometendo um crime perfeito, estavam felizes. Felicidade ainda que  clandestina , não deixa de ser  felicidade .

PROVANDO DO PRÓPRIO VENENO

Pode parecer idiota, mas é puro sentimento. Meus pais viajaram hoje pra passar uns dias fora, acho que eles nunca fizeram isso na vida desde que eu e meu irmão chegamos. Tô feliz por eles e eles devem estar também, a ansiedade tava grande, dava pra ver de longe. Deixei eles no aeroporto e no caminho de casa pensei pra quando chegar "vou ligar o som bem alto e fazer qualquer coisa". Chegando em casa meu cachorro tava mais triste que mulher abandonada, até liguei o som, aumentei um pouco o volume, mas depois de alguns minutos me encontro aqui, sentindo a casa tão vazia como nunca senti, chega dá vontade de chorar. A casa sem eles não tem a menor graça e na mesma hora pensei "nos dias de semana que eu e meu irmão ficamos longe são eles que ficam sem a gente" e concluí que se eles nos amam tanto quanto nós os amamos eles devem sentir tanta falta quanto também. Estou provando neste exato momento do meu próprio veneno. Do veneno de ser tão ausente dentro da minha casa e

Do prazer que ele me dá...

Em tudo ele me dá prazer... Na mensagem inesperada do celular, no "lembrei de você", no beijo apertado, no riso frouxo, no suor que a gente faz e principalmente nas fugidas que ninguém pode saber. Moço, te quero bem, te quero de manhã quando acordo, antes e depois do almoço e pra dormir também, te quero pra fugir do mundo. Quero poder roubar teu juízo sem culpa, acabar com a tua paz, monopolizar teus pensamentos e ser ditadora dos teus desejos.  Descobri o segredo dele: menino disfarçado de homem e um coração grande, bonito e sem maldade, e até nisso ele me enche de prazer !

PREVISÕES

Eu vejo em um futuro não tão distante um PCdoB muito maior, mais forte e com muito mais influência através de uma UJS muito maior, mais forte e com mais influência. Firmes na luta, camaradas!

Os julgamentos da militância

O militante do movimento estudantil atualmente vive sob constante julgamento de valores, ele se dispõe e se dedica em contribuir com a construção da Universidade e com as melhores condições de ensino e permanência dos estudantes e mesmo assim são sempre questionados acerca dos seus supostos “interesses disfarçados”. Pelo menos é assim que eu me sinto quando as pessoas abominam estudantes com filiação partidária no movimento estudantil.  Não tenho dúvidas que muitas vezes é puro preconceito. E um preconceito cego. Alguns alegam que os partidos influenciam na autonomia e interesses do movimento e outros não alegam nada, simplesmente, se dizem contra. Mas contra o quê? Respeito e considero justa, parafraseando Lulu Santos, toda forma de militância. Existem aqueles que participam por toda sua graduação do diretório acadêmico, por exemplo, com o objetivo de contribuir na sua concepção para o fortalecimento do seu curso, da sua profissão, da sociedade. Existem outros como eu e meus col

Ser militante, uma opção cotidiana!

Certo comandante costuma dizer que na ditadura militar era muito mais fácil fazer movimento estudantil do que nos tempos de hoje. Fácil do ponto de vista subjetivo, pois diante de tanta repressão, sem liberdade para se expressar e vendo os direitos da população sendo tolhidos, segundo o comandante, “lutar era, assim, um imperativo de consciência”. Hoje a conjuntura política e social que o país vive, faz com que os estudantes tenham outras prioridades do que escolher fazer movimento estudantil. Dentro da Universidade, pública principalmente, existem vários caminhos que o estudante pode seguir para enriquecer sua carreira acadêmica e profissional sem ter necessariamente que se preocupar com questões políticas, tendo uma visão mais geral e objetiva: que não serve para preencher currículo. Logo, nos dias de hoje, fazer a escolha consciente e consequente de ser militante do movimento estudantil é difícil mesmo. E não só difícil por que não é algo que te traz ganhos concretos para forma

A representação estudantil e a dialética

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco – DCE UPE me trouxe experiências riquíssimas e que com certeza vou levar pra vida toda, momentos de alegria, felicidade, tristeza e de muita dificuldade servem pessoalmente para meu constante aprendizado, não tem outra palavra pra definir melhor, aprender é a ordem dos dias. Sempre soube que seria um desafio muito positivo, portanto não me arrependo de nada até aqui. Presidir o DCE exige muita responsabilidade e principalmente muita dedicação, tarefa difícil e ao mesmo tempo muito gratificante quando a gente consegue envolver mais pessoas na luta, ter ganhos políticos concretos e saber que pessoas reconhecem seu esforço, não que isso seja o mais importante, mas alimentar o ego da entidade a partir de você e de quem tá trabalhando junto dá gás novo.  Falta um pouco mais de dois meses pra concluir a gestão e ando refletindo se o DCE tem cumprido o papel a que se colocou a cumprir no período de campanha e diante disso t