Não aguento mais sentar em frente a TV e nem ficar mais que dez minutos nas redes sociais, fico aterrorizada a cada nova reportagem que mostram o quanto estamos desumanos, é apenas isso, estamos desumanos. Falei um dia desses de estar cansada em defender o óbvio, mas estamos precisando urgentemente de uma grande campanha de HUMANIZAÇÃO, os humanos precisam sê-lo. Compreendem? E é tão verdade. Pra acabar com tanta coisa ruim, tantas divergências, tanta intolerância com o outro as pessoas precisam aprender a olhar nos olhos, a falar e a ouvir. Esse é o grande desafio da humanidade, SER HUMANO. Vamos nos desarmar. A grandeza está na leveza pra viver, que nasce do entendimento que esse lugar aqui é uma oportunidade de estar vivo, de amar, de ser feliz, de aprender e que a cada um cabe fazer sua parte de coração aberto, sem maldade, sem crueldade, "há tanta vida lá fora", meu amigos.
Vivo hoje o 7° dia da partida do meu pai dessa vida, perdi a pessoa que mais amava nesse mundo (até minha filha chegar). Foi como se tivessem arrancado um pedaço do meu corpo, dói tanto, morrer dói nos outros. Não importa as circunstâncias, o tempo, a forma, ninguém quer perder quem ama. E ainda que ele vivesse dizendo "eu já posso morrer" se referindo a nossa condição material: ele aposentado, deixaria a pensão pra minha mãe, eu enfermeira concursada, meu irmão engenheiro, uma neta que ele sempre me pediu, ele não podia morrer. Eu não queria perdê-lo por nada nesse mundo. Na segunda passada, 16 de agosto de 2021 perto das 19h recebo a ligação da minha mãe aos prantos, "beta, acho que teu pai tá morrendo" e eu morri um pouquinho ali também, nunca uma viagem pra Itamaracá foi tão longa, fiz promessas pra Deus e pra Nossa Senhora da Conceição. Mas não tinha mais promessa que desse jeito, meu pai tinha morrido. Partiu de forma relativamente breve, com alguma angústia
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