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Mostrando postagens de maio, 2017

pariu, bateu, que balance

"Quem pariu e bateu, que balance!" ouvi essa expressão pela primeira vez da minha finada avó materna, ela pariu, bateu e balançou dez filhos. Desde que Loreta nasceu pessoas me perguntam sobre um texto de relato sobre a experiência de mãe, talvez por demorar a entender a rotina da maternidade e de como esse mundo funciona, ou até por precisar viver um pouco mais de tudo pra poder falar sobre, eis que surge o requisitado texto, requisitado principalmente pela minha necessidade de denunciar, de desabafar, de falar, de gritar sobre o puerpério, sobre o que acontece depois de parir. A natureza, a ciência, deus, não sei, mas em algum desses fóruns foi decidido que a mulher seria responsável por gestar uma nova vida até ela estar pronta pra vir ao mundo e que essa nova vida se nutriria da mulher pra sobreviver, parir e amamentar é uma exclusividade da mãe ( entenda, parir e amamentar, o resto não só pode como se deve dividir ). Mas a sociedade, a desigualdade de gênero, as le