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Mostrando postagens de novembro, 2012

"Buscai as coisas do alto!"

É quase final do ano e estou passando os dias sem saber que dia é na semana, qual o dia do mês, não lembro mais o dia do aniversário das pessoas que eu sempre fazia questão de demonstrar a lembrança com uma ligação ou uma mensagem no celular e ao mesmo tempo sei onde tô pisando, tenho passado meus dias frequentando ruas que nunca tinha frequentado, descobrindo novas avenidas, avenidas cada vez mais largas. Apesar da segurança que eu sinto quando ando por ruas já conhecidas, o desafio do novo está me atraindo muito mais. Vejo o mundo novo, novos horizontes despontando a minha frente e dentro de mim mil vozes gritam: - não olhe pra trás mocinha, continue caminhando! Mesmo com medo e insegurança, continuo caminhando com coragem, apoiada por pessoas maravilhosas, a determinação vem de dentro, de estar consciente que só sigo os caminhos que eu escolhi de acordo com meus princípios e minhas vontades e isso me acalma. Mas às vezes bate uma angústia tão grande. Quando eu lembro de cre

Vida de puta não é nada fácil

 A prostituição é uma das profissões mais antigas do mundo e merece respeito como qualquer uma! Você sabia que pecado não é crime e que moral é diferente de direito? Primeiro, o que é pecado pra você talvez não seja pra mim. E a mesma coisa eu digo sobre a moral. As pessoas julgam a prostituição como um trabalho sujo e imoral, mas calma lá meu caro, se você acha isso o problema é apenas seu, as pessoas usam seus corpos da maneira que acham melhor e as prostitutas entendem que elas não vendem seus corpos, mas prestam serviços sexuais.  No primeiro semestre quando tava estudando a SAÚDE DA MULHER, tive a oportunidade de visitar a Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo - APPS e conversar com a Coordenadora Geral , Nancy Feijó, entrei com a mente aberta ao que poderia encontrar e saí com novos conceitos sobre essas mulheres. Ela falou coisas do tipo "a gente tá nessa vida por que quer" e contou dos grandes riscos que essas mulheres passam nas noites do Recife. Cob

Eu e o DCE da UPE

É isso, topei o desafio, sou candidata a Presidente do Diretório Central dos Estudantes da UPE, se bem que somos chapa única, já podemos nos considerar gestão se tudo se encaminhar como estamos planejando. Então posso dizer que sou quase Presidente do DCE. Isso me deixa ainda mais nervosa e insegura. Sabe aquele sentimento, será que vou dar conta? Eu sei que tenho muita disposição em fazer as coisas darem certo, em querer aprender, em querer ouvir, em querer construir mesmo.  Mas presidir uma entidade como o DCE da UPE não é coisa fácil, a universidade é dividida em todas as regiões do estado, são mais de dez unidades de ensino com estudantes totalmente diferentes, porém, com dificuldades muito parecidas! Enfim, além do desafio político, social e institucional, de conseguir articular todos os membros, de debater o que podemos fazer com responsabilidade, que estou assumindo junto a quase 120 colegas, existe o desafio de dentro, da alma, que já falei em outro texto, o de controlar a

as letras e os números

Eu gosto dos números, já gostei até de matemática e física no ensino médio, contas de padaria então eu sempre achava o máximo. As letras sempre foram minha paixão, escrevo de tudo e de todo mundo, tenho um monte de diários e adorava escrever historinha quando era criança. As letras e os números dão uma boa dupla, mas se for pra escolher eu prefiro as letras é claro, com elas você faz o que quer, pode perceber em provas de questões abertas, do tipo "dê sua opinião" desde o fundamental eu enrolava as professoras,eu dava uma volta no mundo pra dar uma resposta nada a ver e ganhar alguma nota, as letras você inventa e reinventa e acaba em música, poema, poesia. Sim, eu gosto é das letras! Já os números, nem tanto, eles são cruéis, eles não "dão chance", ou é, ou não é, exatos. Tô com uma mania feia de usar as letras com a crueldade dos números. Por exemplo, "você quer exatamente o que?", ou, "onde você está exatamente", essas perguntas matemáticas c

Dos desafios

A gente nasce, cresce e começa a vida de verdade quando cai no mundo. Então a vida vai te testando, escolhas tem que ser feitas senão você é tratorado. Das escolhas que você protagoniza, surgem os desafios. Me sinto desafiada cotidianamente. Desafios que vão desde me concentrar nas aulas enquanto minha atenção tá do lado de fora da sala até desafios que me causam medo, insegurança e me deixam verdadeiramente aflita. Nos últimos dias estou sendo desafiada a testar todos os meus limites, avalio como desafios consequentemente positivos. São várias as minhas limitações, mas a que mais me preocupa são as que vem de dentro, as da alma.  Sou uma pessoa movida por emoções, ninguém oscila tanto quanto eu em sentimentos em um único dia. Sem dúvida alguma o meu maior desafio está sendo e sempre será, controlar minhas emoções. Missão quase impossível. Me emociono com vitórias quase irrisórias e me emociono com a menor das minhas fragilidades. Falando em fragilidade, além de desafiada, nunca m