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Mostrando postagens de setembro, 2015

esperança à vista!

Acho que não existe invenção mais sensacional que a troca de ideias entre as pessoas, isso de num processo mútuo poder despertar interesses, vontades, sensações e crenças a partir de uma simples troca de palavras. Uma dia desses defini que política é a gente falar sobre o que incomoda e de forma coletiva pensar soluções na ordem das necessidades humanas, ou como diria mujica, a política deve ser feita pra cuidar das pessoas. Aqui no Brasil não é bem assim, existe um distanciamento incalculável entre os políticos (representantes do povo) e o povo (seus representados), além disso quando se fala em política, lamentavelmente, se associa logo a um homem de terno e gravata e a ideia de alguém com grandes poderes econômicos. Política de verdade não é isso, não pode ser isso, política é o instrumento que temos de mudar as coisas pra que a gente torne a vida das pessoas menos difícil, pra que possamos oportunizar acessos a bens sociais básicos como saúde, educação, lazer e tantos outro

amor livre e monogamia

É que eu não acredito em amor livre e muito menos em amor monogâmico, eu acredito no amor entre as pessoas e acredito em doses necessárias de hipocrisia para se viver bem no meio de uma sociedade hipócrita. Não entendeu? Eu vou tentar explicar. Eu creio que a gente culturalmente aprendeu a ter alguém na lógica de possuir essa pessoa (tipo propriedade privada), a gente simplesmente sente necessidade de ter. Mas somos seres humanos capazes de sentir muita coisa, raiva, amor, afeto, carinho, desejo, desprezo, de acordo com o que o outro desperta em nós e alguém nos despertar algo não elimina que outra pessoa possa nos causar o mesmo sentimento em maior ou menor intensidade. Pois bem, precisamos ter uma pessoa e podemos sentir muitas coisas por mais de uma pessoa, inclusive pelas pessoas que a gente "não tem". E aí que está a dose de hipocrisia necessária pra se viver bem, a gente nega o que sente porque inventaram que sentir muito e sentir por mais de uma pessoa va

MULHERES CHATAS, LIVRES E FELIZES

Outro dia uma colega de trabalho tava contando que mulheres viúvas são mais felizes, segundas elas, elas saem mais porque não tem mais tantas obrigações domésticas como cuidar do marido e elas mesmas recebem o dinheiro que antes ficava na mão deles.   Vi no facebook uma senhora de 80 anos que se divorciou nos anos 60 e agora está na universidade, defende a independência pra que as mulheres estudem, trabalhem, saiam com amigas. Tenho amigas que dizem que não querem de jeito nenhum ter filho porque não querem e pronto, e ainda tem aquelas que não querem saber de casamento. É que nós somos uma nova geração de mulheres!   Somos a geração de mulheres que não topa ser a empregada doméstica da casa que cumpre exigências dos maridos, somos inclusive a geração de mulheres que não tem "marido", mas que procuramos companheiros pra dividir as confusões e prazeres da vida.   Somos a geração de mulheres que não somos obrigadas a manter relacionamentos por conveniência e que li

uma carta pra antônio

Ao ler a feliz notícia essa semana da gravidez de Mallu e Camelo lembrei de você, afinal a primeira vez que estive na tua casa eram eles que embalavam a trilha sonora e foram eles que nos acompanharam nas primeiras músicas trocadas e no show da banda do mar. Tava rolando o 1º Encontro de Metais no Centro de Artes da UFPE, ouvindo uma das bandas sabia que aquele som de instrumentais me remetia a alguma lembrança, era você naquela tarde de domingo na Rua da Aurora, eu que não sou muito fã desses programas mas também não resisto a conhecer coisas novas fui pra te acompanhar, sim, no final foi pra isso, só pra te acompanhar e mostrar que queria estar perto de você. E ontem vi uma camisa numa loja que achei a tua cara, as lembranças sempre vão existir, fato. É que as pessoas não são descartáveis por mais que às vezes a gente queira, elas moram na gente depois que vão embora, é inevitável. Sabe aquela frase "deixam um pouco de si, levam um pouco de nós"? É isso. Não podemos de

um hobby: gente!

Hobby  é uma palavra  inglesa  frequentemente usada na língua portuguesa e significa  passatempo , ou seja, uma  atividade  que é  praticada por prazer  nos tempos livres .  E meu hobby é gente, sim, claro, tem coisa melhor na vida que conversar com gente e ouvir novas histórias? Não! É mais ou menos assim... me fala da tua vida, o que tu pensa da vida, o que tu espera da vida, o que te faz feliz, o que te faz mal, o que tu gosta de fazer, os amores que tu já teve, as mancadas que já deu, o que já aprendeu com eles, as aventuras bem vividas...  Cada um de nós somos um mundo, não se contamine com a história de "não fale com estranhos". Tua sandice, loucura, seriedade, determinação, amor, medo, ternura, calma, timidez, rispidez, inteligência, tristeza, felicidade, estupidez, paz, insensatez, sensatez, coragem, criatividade, sensibilidade, beleza me fascinam e me inspiram a viver melhor, obrigada, gente!

dorme, menininho...

  Eu passei o dia todo correndo e não entendi nada do menininho afogado, na verdade vi os comentários sobre ele e não tinha visto a imagem, só foi reparar um pouco mais no meu feed de notícias do facebook pra entender mais ou menos do que se tratava: o menininho morreu afogado depois de um naufrágio de retirantes sírios imigrando para o Canadá. Que tristeza! As crianças ocupam um lugar especial dentro do meu coração, elas são a chama que mantem a esperança de um mundo melhor acesa, elas deviam ser proibidas de morrer. Mocinho, durma em paz, esse mundo não foi feito pra anjinhos como você, esse mundo em que o poder, as guerras e as fronteiras são mais importantes que as pessoas não te merece, bons sonhos! Te dedico essa canção pra você ninar em paz...        Há um menino Há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem pra me dar a mão Há um passado no meu presente Um sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra O menino

papanicolau

Essa publicação é pra você, mulher, moça, menina, minhas amigas, (pras falsianes tmb), já fez seu preventivo no último ano? Um dia desses a enfermeira da UBS do Casarão me mostrou a foto de uma jovem de 30 anos que foi a óbito por conta de um câncer no colo do útero, um mulher muito bonita e nova, fiquei chocada. A morte é um fenômeno que faz a gente "se tocar, se mancar, pensar melhor" e eu como profissional de saúde acredito que as redes (já que os grandes veículos de comunicação não fazem isso) devem cumprir esse papel de boas informações e sou convencia que a ausência ou a promoção da saúde é uma questão de democratização das informações/comunicação. Pois bem, câncer no colo do útero MATA, é a terceira causa de morte em relação as neoplasias (câncer) no nosso país. Quer previnir? Use camisinha, o HPV é um dos vírus responsáveis pelo desencadeamento do câncer, faça o exame "papanicolau" pelo menos uma vez no ano (incomoda quase nada e é rapidinho, além d

mulheres submissas não me representam!

Eu sou dessas que chora quando uma amiga engravida, chora em casamento, chora em formatura, eu choro em tudo, chorei até em um casamento evangélico de uma amiga, porque ela era minha amiga e ela estava feliz, fiquei feliz por tabela.   As lágrimas caíram entre a emoção do ato e a indignação de ter escutado do pastor alguma coisa do tipo, "agora você deve obediência a seu marido". Respirei fundo e tive que aguentar, eu não tinha nada a ver com aquela situação, a religião e o casamento nesses moldes era um escolha individual dela, não cabia a mim questionar por mais que discordasse de tudo aquilo.   No ano de 2013 a vereadora do Recife Michele Collins subiu na tribuna pra criticar casamento gay e embasou seu discurso defendendo a família tradicional e a submissão das mulheres a seus respectivos esposos (leia aqui ). Isso já faz mais de dois anos, mas é um debate muito atual e algumas pessoas próximas vem me lembrando este fato e é inevitável criticar a "crítica"