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Mostrando postagens de maio, 2012

Cuidado, você pode se tornar referência

Todo mundo tem pessoas como referências na vida. Tem uma professora na minha universidade, que minha turma começou a ter aula com ela no 2º período e em pouco tempo a maioria das pessoas percebeu que as aulas dela acabavam cedo, ela não fazia chamada nunca, a gente não entendia quase nada e a professora dispersava muito. O que aconteceu foi que a partir da 4ª aula, pouquíssimas pessoas frequentavam a faculdade nas quartas de manhã. E então no 3º período foi a mesma coisa. No 4º período não tivemos aula com ela. No 5º período, na primeira aula dela a sala já estava esvaziada. Ou seja, a turma criou a referência nela de uma professora que não faz chamada, larga a turma cedo e que a qualidade da aula não é tão boa, não é interessante! Há alguns meses eu fiscalizei um vestibular da Universidade de Pernambuco com uma senhora, "Dona Laura", muito prática e organizada, era a primeira vez que eu fiscalizava vestibular e então algum tempo depois quando fui fiscalizar um concurso, a

Nós também queremos GOZAR!

Não me denomino feminista, embora defenda tanto quanto elas o direito das mulheres, mas não acho bacana o termo FEMINISTA porque se o que queremos é igualdade dos sexos, esse nome fica parecendo um machismo na versão feminina e não acho que seja a ideia, mesmo sabendo que o contrário seria, FEMISMO.  É evidente que as mulheres, um grupo tão vulnerável às desigualdades sociais, econômicas e culturais que foram  submetidas historicamente devem buscar garantir em todo e qualquer espaço atenuar essa disparidade em relação aos homens, mas a luta deve acontecer ao lado deles, NÃO SE DISSOCIA! Assim como ELES nós também queremos GOZAR, na cama, nas tarefas do lar, na responsabilidade com os filhos, nos salários, na política, nas roupas que usamos, nas engenharias, na medicina, no futebol, enfim nas esferas públicas e privadas! As diferenças existem sim, mas não podemos aceitar as DESIGUALDADES!  Quantas mulheres por aí, que passam a vida casada com um homem apenas e não sabem nem

Lágrimas e sorrisos: ENFERMAGEM feita com o coração!

Ainda não tinha pensado em escrever um texto sobre a enfermagem, tinha pensado em falar de alguns pacientes que pude acompanhar esse período, mas como hoje é o dia do Enfermeiro, me atrevo a me inspirar e falar dessa profissão linda. Bom, quando fiz vestibular pra enfermagem lembro que senti muito medo de ser enfermeira um dia, a emoção sempre me dominou e eu sentia dentro de mim que não teria condições de trabalhar em um hospital. Passei no vestibular e tive que cursar. De repente tudo muda, sou apresentada desde o primeiro período a saúde pública e desde então soube que o meu compromisso com a enfermagem seria social, me apaixonei por PSF. Ser enfermeira de PSF é falar de clínica e assistência como em um hospital, mas também fala de promover a saúde da população, fala de política, cria laços fortes com as famílias de uma comunidade, pra mim é o paraíso! Mas com os estágios dentro dos hospitais eu senti na pele o quanto é bonita a enfermagem que presta assistência ali ao pacien

COTAS, pra quê e pra quem?

O debate sobre o sistema de COTAS sempre é muito polêmico e desgastante. Seja qual for ele, ou o de cotas pra estudantes das escolas públicas ingressarem nas universidades públicas, cotas pra candidaturas femininas nos partidos e principalmente o de cotas RACIAIS. Todo esse desgaste vem da divergência de opiniões sobre pra quê serve o sistema de cotas e pra quem. No meio em que eu convivo, já tô acostumada a falar e entender como se deu e como se encontra tamanhas desigualdades sociais no nosso país, mas é sempre bom tá repetindo algumas coisas pra mim mesma e pra que algumas pessoas ampliem o campo de visão e deixem de avaliar os fatos isolados. É da minha compreensão que a maioria do povo brasileiro sempre foi marcado pela exploração e pela falta de investimento em educação. E que as raízes dizem e ainda ecoam que as pessoas que têm a pele escura já foram escravos em uma determinada época, que mulheres só servem pra cuidar da casa e pobre só realiza trabalho braçal. Como diz D2, &qu

O SISTEMA, A PAZ E O INFERNO!

Tudo tem um motivo de ser, nada acontece por acaso, as histórias de vida não se constroem isoladamente, tudo está estreitamente relacionado, acredita? Além de Itamaracá, “eu tenho” outra praia, Carne de Vaca - CDV, uma praia de Goiana, vizinha a Ponta de Pedras. A paz mora naquele lugar quando não é tempo de festa, só é ficar em silêncio alguns instantes que d á pra ouvir o eco dos próprios pensamentos! Os nativos têm pouquíssimas oportunidades de ingressarem num ensino superior e até de ter um trabalho de carteira assinada, apesar do grande desenvolvimento de Goiana, é como se CDV fosse outro município.  Mas o que eu acho mais bonito naquele povo e tenho que salientar que infelizmente, ou não, não são todos, é que eles são felizes. É tanta dificuldade, tanto trabalho braçal como a pesca, cuidar da casa de veranistas, trabalhar em bar e comércio e SÓ, mas mesmo assim quando eu vou pra lá o que vejo são pessoas que se divertem tanto com coisas simples do di