Hoje me perguntaram se eu queria um sexo selvagem apenas, um sexo casual, umas saídas pra barzinhos ou um romance, assim, como um garçom que mostra o cardápio e pergunta ao cliente qual o prato do dia, sua preferência. Levada pela pergunta e pelo leque de opções que me foi oferecido ainda pensei em escolher alguma coisa, quem não quer sentir prazer, brindar à vida por aí ou amar? Mas na mesma hora caí em mim, não se pode definir tipos de relacionamentos pelo gosto do dia, isso seria definir o sentir e sentimentos não se definem, são sentidos como a chuva que bate no rosto quando pega a gente de surpresa na rua. Na verdade o ideal seria se assim fosse. Um dia eu quero morrer de amor, no outro quero esquecer sem sofrer, no outro só quero vadiar com qualquer um por aí e assim escolher de fato o "prato do dia", mas como não dá pra programar, a gente tem que ir vivendo desse jeito mesmo, sentindo.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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