Com o tempo, as dores, os amores, dissabores e os delírios me fizeram ter uma constatação, tudo que é de subjetivo nessa vida não passa de pura invenção por conveniência! Assim são com as grandes paixões e com a dura saudade que servem pra nos atormentar, sim, paixões e saudade são grandes tormentos que invadem subjetivamente nossas emoções, nossos desejos e nossas vontades.Um dia te juro amor eterno, largo o mundo e seguro na tua mão, amanhã acabou e depois de amanhã morro de tristeza e saudade. Quando me convém sinto amor, preciso dele pra sentir viva. Quando me convém sinto saudade, só pra fazer drama. Em um dia me esqueço de tudo, no domingo resgato tudo na minha memória pra me torturar. Em um novo dia começo tudo de novo com uma nova paixão. A subjetividade das emoções inventadas por conveniência me fez entender que não podemos escolher objetivamente o que vamos sentir, mas que paixão e saudade são "inventáveis".
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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