Quando era ensino fundamental li em algum lugar sobre a "arte de lavar louça", a arte de transformar o sujo no limpo, era poético mas não me recordo tanto. Ao passar margarina em um pão duro pra fazer torradas pra o café da manhã, me atentei pra poesia. Comprei aqueles pães com as últimas moedas que tinha na carteira, com a vida corrida que levo nesses tempos de muita responsabilidade não pude comê-los antes que ficassem duros como um pão duro, lembrei que podia "reciclá-los" e eles ficariam tão bons quanto antes, teriam agora um sabor: fazer deles torradas! E assim o fiz, a arte de transformar o duro e "incomível" em algo saboroso, precisamos praticar mais essa arte na vida, a arte das torradas.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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