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Mostrando postagens de setembro, 2012

Inconstância

Ontem eu tava arrumando algumas gavetas e me desfazendo de alguns papéis, não eram papéis velhos, tinham papéis da semana passada inclusive e eles não me valiam mais de nada. Nada! Mas como nada? Semana passada eu precisava deles, eu tinha cuidado, não podia perdê-los, eles não podiam molhar, mas agora eles são totalmente inúteis. Os papéis não mudaram, continuam do mesmo jeito que antes, o que mudou foi a minha necessidade. Em quase tudo na vida sempre é assim, quem muda somos nós. E aí a gente começa a se desfazer do que não é mais interessante. São assim com as promessas também. Já fiz tanta promessa que perdeu o sentido em pouco tempo e que eu nunca cumpri. Das promessas e juras que eu nunca cumpri, ficaram apenas a vontade de serem eternas e cumpridas um dia, mas são sei se o desejo de serem realizadas. As coisas mudam, as pessoas, as prioridades e as vontades. Lua Adversa Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Per

Eu quero morrer na primavera!

É setembro, mês do início da primavera, estação do ano que mais me encanta, gosto tanto que quando perguntam minha idade eu respondo, "20 primaveras". Mentira, eu nunca falei isso, mas já pensei, lembro que li em algum lugar e achei bonito. A estação das flores tem uma energia que... (faz uns cinco minutos agora que tento encontrar palavras pra descrever e não acho). A estação das flores tem uma energia indescritível! Talvez a beleza das coisas da vida, assim como a beleza das flores, esteja nos olhos de quem as vê e aos meus olhos elas são exageradamente, delicadamente, particularmente, belíssimas. Suas cores e formas tão bem pintadas e desenhadas são as únicas defesas dessas meninas tão frágeis. Não tenho nenhuma preferência, gosto de simplesmente admirá-las e dizer: olha a primavera. Faz dois anos que estive em um velório de um amigo da minha amiga no cemitério de Santo Amaro em Recife e mesmo diante de tanta tristeza consegui reparar no espetáculo que as flores faz

UJS RECIFE e Antonieta Trindade

Falta pouco pra o dia 7 de outubro, dia dos cidadãos irem às urnas votarem nos candidatos que conquistaram sua confiança, seu respeito, pelo melhor projeto político apresentado, pelo carisma mesmo, ou não. E é nesse "ou não" que reside todo problema e toda preocupação de quem discute política todos os dias. Sem mais delongas, deixo o apelo: vote consciente! Já faz alguns meses que a União da Juventude Socialista - UJS organizada no Recife se movimenta em torno das candidaturas de Antonieta Trindade e Geraldo Júlio, candidatos a vereadora e prefeito, respectivamente. Pra quem não conhece e nunca nem ouviu falar na UJS é difícil compreender bem os motivos de nosso engajamento, disposição e alegria de falar sobre Antonieta a cada dia pra mais pessoas nas redes, nas ruas, nas escolas e nas universidades. Deixo aqui registrado então, meus sentimentos para melhores e maiores esclarecimentos.  A UJS existe há quase 30 anos e nós somos a maior juventude organizada politicame

Só nos domingos

Quando muitos estão nos almoços de família, no cinema, no parque, na praia, eu consigo vê-los nas calçadas, nas esquinas, nas praças. É nos domingos, quando as ruas estão vazias e o comércio está fechado que os invisíveis dos dias de semana ganham formas, cores, rosto e pena. Já faz algum tempo que venho formulando algumas ideias depois de perceber que eu só consigo reparar nos moradores de rua nos dias de domingo. Passamos a semana inteira na correria no centro da cidade, andamos, namoramos vitrines das lojas, enfrentamos o trânsito infernal,  paramos em alguns vendedores ambulantes, encontramos conhecidos e eles estão lá . Todos temos muita coisa pra fazer do que reparar em mendigos, não temos tempo de olhar, sentir compaixão. Nossa indiferença os deixam invisíveis. Mas nos domingos, pelo menos nos domingos, quando eu consigo ver que eles são muitos, são homens, mulheres, idosos, crianças, quando só assim eu me indigno com essas condições de vida, eu me sinto um lixo. Me sinto m