O amor é espontâneo. É o encontro marcado em cima da hora, é o beijo inesperado no meio da noite, é o carinho escondido no meio da festa, é a inspiração da poesia bonita. Entenda, meu bem, se você causa em mim a inspiração de uma poesia como essa que aqui publico, que nasce da saudade que quase me mata todos os dias que não te vejo, que nasce da paz que me invade quando tu pousa ao meu lado, que nasce do brilho dos meus olhos quando encontram a ti é por que sinto amor. Quem tem alma de poeta faz do amor a poesia de cada dia e da poesia o amor de todos os dias. E eu quero viver a poesia de cada encontro, cada beijo, cada carinho. Viramos poesia. Amor é poesia.
Vivo hoje o 7° dia da partida do meu pai dessa vida, perdi a pessoa que mais amava nesse mundo (até minha filha chegar). Foi como se tivessem arrancado um pedaço do meu corpo, dói tanto, morrer dói nos outros. Não importa as circunstâncias, o tempo, a forma, ninguém quer perder quem ama. E ainda que ele vivesse dizendo "eu já posso morrer" se referindo a nossa condição material: ele aposentado, deixaria a pensão pra minha mãe, eu enfermeira concursada, meu irmão engenheiro, uma neta que ele sempre me pediu, ele não podia morrer. Eu não queria perdê-lo por nada nesse mundo. Na segunda passada, 16 de agosto de 2021 perto das 19h recebo a ligação da minha mãe aos prantos, "beta, acho que teu pai tá morrendo" e eu morri um pouquinho ali também, nunca uma viagem pra Itamaracá foi tão longa, fiz promessas pra Deus e pra Nossa Senhora da Conceição. Mas não tinha mais promessa que desse jeito, meu pai tinha morrido. Partiu de forma relativamente breve, com alguma angústia
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