72h pra você me chamar de louca e eu te chamar de louco, 72h pra eu fechar a janela quando o fogo tiver aceso e pra você abrir, 72h pra gente trocar de lugar várias vezes na cama na mesma noite, 72h pra gente se desencontrar por uns minutos e a 3ª guerra mundial quase começar, 72h pra eu ficar enjoada pelo menos por 48, 72h pra gente morrer de preguiça e ter coragem de subir ladeira pra dançar forró, 72h pra te ver quase chorando quando o despertador toca, 72h pra ficar longe por um tempinho e morrer de saudade, 72h pra querer mais horas pra fazer cafuné, encostar a cabeça no peito, arengar por qualquer coisa e rir da vida.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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