Ela morreu num dia de morrer, dia de domingo é dia de morrer. Pra mim sempre foi, porque já combina com alguma melancolia, alguma tristeza, que combina com o tédio de ver Faustão na televisão como quase a única opção dos brasileiros. Eu mesma quero morrer num dia de domingo, deus me livre morrer numa sexta-feira.
Ela morreu e o bar continuou aberto, as pessoas do bar continuaram bebendo, falaram até sobre ela - bebendo - como antes dela morrer. Ela morreu e vez ou outra eu olhava pra Faustão na TV, mesma doendo, escapava um riso de alguma coisa engraçada que via na internet, mesmo depois dela morrer.
Ela morreu mesmo com a festa marcada, mesmo com o filho distante, mesmo com a filha de 16, mesmo assim, ela morreu!
E o bar vai continuar aberto, a TV ligada, o jogo rolando, a vida passando mesmo depois dela morrer.
Talvez esse seja o recado da vida, que ela tem que ser vivida mesmo nos dias de morrer.
Ela morreu e o bar continuou aberto, as pessoas do bar continuaram bebendo, falaram até sobre ela - bebendo - como antes dela morrer. Ela morreu e vez ou outra eu olhava pra Faustão na TV, mesma doendo, escapava um riso de alguma coisa engraçada que via na internet, mesmo depois dela morrer.
Ela morreu mesmo com a festa marcada, mesmo com o filho distante, mesmo com a filha de 16, mesmo assim, ela morreu!
E o bar vai continuar aberto, a TV ligada, o jogo rolando, a vida passando mesmo depois dela morrer.
Talvez esse seja o recado da vida, que ela tem que ser vivida mesmo nos dias de morrer.
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