No último texto que escrevi sobre aborto, abordei sobre minha mudança de opinião, a qual deixei de defender o direito ao aborto e me declarei contra. Mas não aprofundei o debate sobre em quais circunstâncias eu seria contra e quais eu seria a favor, minha declaração ficou de forma generalizada e toda generalização é burra, me perdoem.
Mudei de opinião na sala de aula em um debate e paralelo a isso eu estava lendo um material das "Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro" e foi difícil pra mim chegar ao fim da leitura e manter minha nova opinião. Mas mantive e mantenho. Defendo o aborto legal e seguro em casos de risco de saúde para a mãe, anencefalia e defendo também a descriminalização do aborto! Tenho dúvidas e nenhum medo em expor minha opinião se defendo o aborto legal e seguro em casos de estupro ou não. No mais, sou CONTRA! Depois de estudar um período inteiro de saúde da mulher e ainda mais nas últimas aulas que tive com prof. Arabela Costa, eu desafio a qualquer um a me convencer que um procedimento cirúrgico, como é o aborto, é a solução pra situação de saúde das mulheres brasileiras ao invés do emponderamento que elas podem ter a partir da educação, o nome disso, meus colegas, se chama "Planejamento Familiar" e é papel da enfermagem nos serviços de atenção básica garantir que as pessoas tenham acesso a informação a respeito de métodos contraceptivos para que as mesmas livre e conscientemente possam optar por ter filhos ou não. E "básico" como me lembrou prof. Itamar Lages, quer dizer FUNDAMENTAL. Informação e educação ao povo promove a saúde da população, e promoção da saúde é bem diferente de prevenir doenças e complicações de saúde.
Aborto é uma agressão ao corpo da mulher e a gravidez é um estado fisiológico. Eduquemos nossas mulheres!
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