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Mostrando postagens de outubro, 2012

Universidade de Pernambuco

Universidade de Pernambuco, vulgo UPE! Quando eu passei no vestibular não sabia o que estava por vir, imaginava chegar na faculdade, assistir aulas chatas, aulas legais, voltar pra casa, fazer monitoria, ir pra vários congressos, qualificar minha formação, tudo do jeito mais individualista possível. Mas em pouco tempo tudo mudou, conheci o movimento estudantil e eu posso dizer com muita alegria uma verdade muito verdadeira, o movimento estudantil me fez conhecer como poucos a UPE, suas fragilidades, seus problemas, seu potencial e isso me fez amá-la com todas as minhas forças. Sim, eu amo muito a UPE. Acho que poucos estudantes se sentem tão UPE como eu me sinto, a maioria das pessoas apenas passam pela universidade, o que é uma pena!  Eu não, eu vivo, eu discuto, eu penso a UPE, aliás, eu sozinha não, eu e um monte de outros apaixonados pelo movimento estudantil que também tão nessa comigo. Poxa, nós somos tão grandes, estamos em todas as regiões do estado, temos campus em Petrol

Dos desandes

Diferente de "deboche" você jamais vai encontrar em algum dicionário o significado que aqui emprego a palavra "desandes", esse termo eu devo a meus amigos maloqueiros. Desandar quer dizer no nosso vocabulário, ser doideira, tirar onda, essas coisas. E ser jovem tem seu lado bom, muito bom, na juventude o que não falta é desande! Eu, Melka, sempre fui muito doida, minhas amigas que o digam e história pra contar é o que não falta, mas é claro, lógico e evidente que eu não vou contar nada aqui, tenho uma imagem a zelar (Ô). A verdade é que eu sozinha não seria nem um terço do que sou, minhas amizades sempre contribuíram bastante, como dizia minha mãe, só me junto com quem não presta! É amigas e amigos que aqui se encontram, essa é a verdade. Lembro quando eu nunca tinha bebido na vida e ainda assim a vida já era louca. Meu 1º ano do ensino médio na AMEC foi imoral, não sei o que aconteceu comigo, mais imoral que eu eram meus amigos. As meninas faziam cada coisa ab

Dos meus deboches

Debochada. Eu sou debochada! Nesse roteiro de textos que ando falando "de mim", acho que os próximos dois será das minhas qualidades e dos meus defeitos, pensei em incluir os meus deboches nos defeitos, mas eu sou tão debochada que não acho que é defeito. Deboche no dicionário online aqui, quer dizer desregramento dos costumes, má conduta, devassidão, libertinagem. Reafirmo, sou debochada demais.  Não venha falar comigo coisas muito sérias, eu não sirvo pra isso, gosto é da piada sem graça nenhuma, não venha também tentar se redimir comigo depois que eu já fui magoada, eu vou soltar uma graça e te irritar, eu mato na unha. Irritar com piadinhas, sou boa nisso. Lembro quando uma vez eu briguei, troquei tapa e puxão de cabelo com uma menina no ônibus da escola e na rua, eu tinha uns quatorze anos e a menina falou assim pra minha mãe, "sua filha é muito debochada" e minha mãe respondeu, "eu sei a filha que eu tenho". Sabe bem mesmo, e em relação ao deboc

Dos meus pais

É com muito cuidado na ponta dos dedos que publico o que sinto pelos meus pais. Na verdade, dizer o que eu sinto é impossível. Sinto muito por eles. Os sentimentos mais nobres. Quando eu era criança meu pai era meu herói perfeito, o mais inteligente, esperto, engraçado, criativo, sim, o melhor pai do mundo, a gente sempre foi aquele grude. Já com minha mãe era diferente, eu achava minha mãe histérica, chata, enfim, era o oposto do meu pai, a gente vivia arengando.  Assim como milhões e milhões de brasileiros que têm pais (pai e mãe), ou apenas mães, ou apenas pais, que dão a vida pelos seus filhos, a vida dos meus pais de origem tão humilde sempre foi de sacrifícios pra que eu e meu irmão tivéssemos a melhor criação do mundo e tivemos. Passado alguns anos, eu amadureci, na verdade eu nunca fui uma menina besta e ingênua, sempre percebi as coisas que aconteciam ao meu redor mesmo debaixo de tanta proteção e esses anos me fizeram perceber que meu pai tinha defeitos e que minha mãe s
Amanhã vamos ter CRT pra definir comissão eleitoral e algumas outras coisas pras eleições do DA e estou muito preocupada com os rumos que as coisas estão tomando. A cada reunião esvaziada, a cada assembleia que ninguém comparece, a cada crítica sem fundamentos que escuto, fico me perguntando se cumpri meu papel nessa gestão. Me pergunto se não estou perdendo meu tempo me dedicando com tanto amor ao movimento estudantil. Ser diretório acadêmico não é fácil, você tem que saber lidar com seus colegas do DA, pessoas que muitas vezes pensam diferente de você, mesmo que com objetivos comum, tem que saber lidar com os estudantes. É desgastante! Mas quando você tá determinado a fazer o que acha melhor, quase nada te faz desanimar. Dentre as coisas que faz desanimar, me entristece a forma equivocada com que as pessoas percebem as representações estudantis, me sinto às vezes empregada dos estudantes. É um tal de Melka, tenta conseguir isso, Melka, vê aquilo pra gente, Melka, coloca o microondas

Dos desapegos

Quando a gente se apega a alguma coisa a gente procura ter pra si de alguma forma, na verdade, de todas as formas. Mas se por um instante aquilo não tem mais espaço na tua vida, o desapego tem que nascer e morrer na gente a vontade de procurar aquilo. Já falei quase isso em um outro texto mês passado,  Inconstância , onde falo do quanto nossas necessidades mudam e aí a gente sai abrindo mão das coisas naturalmente. Queria dar um sentido diferente a prática do desapego aqui.  É como se eu quisesse dizer que no desapego, talvez o interesse não tenha sido totalmente perdido, mas a vontade, a necessidade de desapegar é maior. Sendo assim, ganhando este significado que eu aderi para meu texto, eu posso dizer que vivo em conflitos na tentativa "dos desapegos". Sim, desde sempre, e pra não forçar minha mente a lembranças muito remotas, trago algumas um pouco recentes.  Eu tinha um apego muito grande a ideia de ser engenheira química, por dois anos vivi o sonho de um dia se

Das idiotices

Eu queria colocar, "Das tabaquices" mas eu acho tão feio, então vai "Das idiotices", se bem que ninguém me chama muito de idiota é tabacuda mesmo e pra quem não é de Pernambuco e não conhece o termo, "tabacuda" não vem de tabaco, eu acho, mas a gente usa no sentido de chamar de imbecil. Falar de mim e não falar das minhas idiotices, tabaquices e imbecilidades não é falar de mim. Eu sou uma pessoa que na maioria do tempo estou rindo, feliz, de bem com a vida apesar de toda minha chatice e estresse, isso é fato, quem me conhece sabe e o agente etiológico (o agente causador) de tanta alegria assim sem sombra de dúvidas é ser idiota, todo idiota é feliz! Achar graça em coisa alguma, fazer graça de coisa nenhuma é um dom minha gente. Falar besteira 24h por dia é coisa de gente forte, que acredita que o sorriso é e sempre vai ser o melhor remédio pra todos os males. Ser idiota sozinha também não tem a menor graça, experiência própria, você se sente idiota ao qu

Dos amores

Queria falar do que eu considero como verdades, mas tenho medo de generalizar e não pegar bem, falo de mim então. De mim, sei quase tudo, ou penso que sei, vamos aos amores da minha vida. Olho, gosto, conquisto muitas vezes, sou boa nisso, ou penso que sou, me apaixono, geralmente vivo apaixonada, vivo de apaixonites que inspiram meus dias, não me lembro quando comecei com esse vício, porque de fato, apaixonar-se é viciante. Mas são pouquíssimos os que já conseguiram tocar meu coração com amor de verdade. O resto é vontade, querer-bem, carência, são coisas boas também, mas que dão e depois, daqui a pouco passam e o que passa muito fácil pode ser esquecido muito fácil também. Eu só sei diagnosticar como "apaixonite" e um "amor" de fato, depois de algum tempo. Minhas apaixonites duram cerca de dois a três meses, pode ser mais, eu gosto e preciso delas, são os caras que eu converso, me dou bem, rola carinho, amizade, tesão, mas apenas isso "amizades-apaixonad

07 de outubro de 2012.

Renildo e Geraldo PREFEITOS! Antonieta Trindade  e  Matheus Lins  não entraram na câmara! Não fiquei tão triste, ah, como eu queria esses dois vereadores de Olinda e Recife respectivamente, mas tudo bem, nós sabíamos que não seria fácil e com muita ousadia e determinação batalhamos voto por voto ao máximo! E aí? Valeu à pena? Gente, TUDO vale à pena quando a ALMA não é pequena! Saímos vitoriosos, mais fortes, nós sabemos o que queremos construir pra sociedade! Tarda, tarda, tarda, mas não falha, aqui está presente a JUVENTUDE DO ARAGUAIA, U J S!!!!!!!!!!!!!!!!!!  

Dos medos

Não tenho medo de muita coisa na vida, pelo menos eu acho, agora só me lembro de duas coisas. Nunca tive medo de andar naqueles brinquedos enormes do parque de diversões e que dão frio na barriga, da primeira menstruação... se bem que agora recordo de outros medos, tinha medo das histórias de maria florzinha, tenho medo de atravessar avenidas grandes, medo de um dia não ser mãe. Talvez eu não seja tão corajosa quanto eu pensava que fosse quando comecei a escrever. Dos medos que me assombram a vida que me referi inicialmente, são medos que me deixam doente. São eles: perder meus pais e o dia depois da formatura. Eles são incomparáveis. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, são medos totalmente diferentes, mas que mexem com meu corpo, alma e mente. Faltam dois anos para chegar o dia da formatura e eu já me sinto tão insegura, a cada período concluído, a cada reunião da comissão de formatura eu penso, "meu Deus, tá chegando". Como vai ser um dia depois da formatu

De mim

Gosto muito de mim. Às vezes nem tanto. Mas adoro meu blog, me sinto tão livre aqui pra falar o penso e quero falar o que penso sobre mim nas próximas publicações. Esse vai ser o primeiro texto "De mim", depois quero falar, dos medos, dos sonhos, das cachaças, de tudo que recordar. Tô lendo Dom Casmurro mais uma vez e li uma frase que dizia "tinha o dom de se fazer aceito e necessário" achei tão perfeito. Talvez eu seja um pouco ou bastante pretensiosa, mas eu me considero com o tal dom, sei quando quero, me fazer aceita e necessária. Quando não quero posso ser irritante como um mosquito no seu ouvido quando você quer dormir. O extremismo pode ser uma característica minha, quando eu te adoro, eu grudo, quando eu não ligo, é tão indiferente que eu esqueço que existe, simples assim! Tenho um bom coração, sem juízo, mas  um coração bonito. No mais, dividirei nos próximos textos. Manifesto do EU SOZINHO Me desculpa se você me acha muito divertida e em muitos