Estive
por esses dias em Petrolina, sertão de Pernambuco e em uma das ruas que andei
encontrei cerca de seis crianças brincando, brincavam tão felizes, uma delas
tinha os dentes todos pretinhos, mas nem por isso a beleza daquele rosto tão
alegre diminuiu. Elas eram crianças tão crianças, tinham meninos, meninas e uma
pureza daqueles seres que me encantou sem igual. Malícia e maldade, se um dia
eles já provaram desses predicativos de gente grande, no meio da brincadeira
eles se faziam totalmente desconhecidos. Benditas são as crianças puras nesse
mundo! Quem me dera que eu pudesse ser sempre a criança que ainda pulsa dentro
de mim, que é livre e transparente o suficiente pra rir somente quando der
vontade, que apesar de o mundo inteiro sufocá-la com tanta maldade e malícia,
ela ainda resiste com o brilho nos olhos de quem acredita nas benditas crianças
puras desse mundo.
22:30 e ainda estou lendo agenda escolar (eu achava que hoje daria pra terminar a leitura daquele livro que eu queria tanto, mas hoje mais uma vez não deu, tento desde o ano passado), nela encontro além dos 10 trabalhos de casa para serem entregues nos próximos dias, mais uma demanda que precisa ser cumprida sob pena de eu ser condenada como uma mãe descuidada, afinal é só uma guloseima pra comprar e entregar na escola, coisa super simples. 22:30 e desde 05:30 não paro de cronometrar o tempo (assim como todos os dias), até 06:30 eu e todas as bolsas precisam estar prontas, mas nunca estão (são pelo menos 5 bolsas que precisam ser checadas todos os dias antes de sair, com vestimentas, refeições, acessórios, materiais de trabalho), 06:30 é hora acordar a princesa para ela estar pronta até 07:00 e ela nunca está, a meta é sempre sair pelo menos 07:15 e incrivelmente tem dias que eu consigo. No trabalho avalanche de demandas, mato todas no peito, sei fazer tudo, sou boa em fazer tudo que f...
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