Estive
por esses dias em Petrolina, sertão de Pernambuco e em uma das ruas que andei
encontrei cerca de seis crianças brincando, brincavam tão felizes, uma delas
tinha os dentes todos pretinhos, mas nem por isso a beleza daquele rosto tão
alegre diminuiu. Elas eram crianças tão crianças, tinham meninos, meninas e uma
pureza daqueles seres que me encantou sem igual. Malícia e maldade, se um dia
eles já provaram desses predicativos de gente grande, no meio da brincadeira
eles se faziam totalmente desconhecidos. Benditas são as crianças puras nesse
mundo! Quem me dera que eu pudesse ser sempre a criança que ainda pulsa dentro
de mim, que é livre e transparente o suficiente pra rir somente quando der
vontade, que apesar de o mundo inteiro sufocá-la com tanta maldade e malícia,
ela ainda resiste com o brilho nos olhos de quem acredita nas benditas crianças
puras desse mundo.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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