Me identifico muito com o que nosso querido Cazuza escreveu, sou exagerada e adoro um amor inventado, não tem jeito, vou morrer assim. Eu sou tão exagerada que na verdade o que eu gosto mesmo são dos amores REinventados.
É, gosto de "usar" (no bom sentido da palavra é claro) o amor até não ter mais graça, deixar ele desgastado, até eu por livre e espontânea vontade, querer deixá-lo pra lá! Não adianta querer desapegar se corpo, mente e coração ainda tem sede do outro. Diante de algumas circunstâncias insistir cause até mais sofrimento, mas eu sou da opinião que a melhor escolha é sempre procurar saciar o desejo da alma, coisa de gente sem juízo.
E aí a gente vive de paixão, de frio na barriga, de ciúmes, de insegurança, de raiva, de alegria, de tesão! Eu invento, esqueço e depois REinvento os mesmos amores, sou uma idiota. Parafraseando Cazuza mais uma vez, meus amores inventados e REinventados são mentiras que a minha vaidade quer, logo depois que acaba a distração eu esqueço que eles existiram.
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