Morreu. Acenderam a vela pra velar. Os vizinhos chegaram, os parentes distantes também. O caixão ficou na sala com os pés virados pra porta (acho que é por isso que dizem que faz mal dormir com os pés virado pra porta, isso é coisa de defunto). A viúva chorou, os filhos e os netos também, choraram, gritaram, morrer dói nos outros. Os filhos carregaram o caixão pelas ruas até o cemitério. Era um homem bom. (a gente vê pela quantidade de pessoas que acompanharam o enterro). Ele agora tá lá a sete palmos embaixo da terra. Eu acho bonito esses enterros de cidade pequena, quero ser enterrada que nem meu avô.
22:30 e ainda estou lendo agenda escolar (eu achava que hoje daria pra terminar a leitura daquele livro que eu queria tanto, mas hoje mais uma vez não deu, tento desde o ano passado), nela encontro além dos 10 trabalhos de casa para serem entregues nos próximos dias, mais uma demanda que precisa ser cumprida sob pena de eu ser condenada como uma mãe descuidada, afinal é só uma guloseima pra comprar e entregar na escola, coisa super simples. 22:30 e desde 05:30 não paro de cronometrar o tempo (assim como todos os dias), até 06:30 eu e todas as bolsas precisam estar prontas, mas nunca estão (são pelo menos 5 bolsas que precisam ser checadas todos os dias antes de sair, com vestimentas, refeições, acessórios, materiais de trabalho), 06:30 é hora acordar a princesa para ela estar pronta até 07:00 e ela nunca está, a meta é sempre sair pelo menos 07:15 e incrivelmente tem dias que eu consigo. No trabalho avalanche de demandas, mato todas no peito, sei fazer tudo, sou boa em fazer tudo que f...
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