Eu não sou um modelo ideal de nada, não sou modelo ideal de militante, sou muito indisciplinada, rebelde e insegura. Não sou modelo ideal de enfermeira, sou desastrada e preciso estudar mais. Não sou modelo ideal de filha e amiga, eu sou muito ocupada pra dar atenção a meus pais, amigos e amigas. Eu sou toda imperfeita e incompleta, nunca esperem mais que isso de mim, porque eu sou isso, até o que me falta faz parte de mim. Eu sou aquilo que você vê, eu sou tão transparente que muitas vezes eu falo sem pensar muito e às vezes dá merda. Eu não tenho maldade no coração, mas já fui má algumas vezes pra tentar me defender. Eu sou do amor e odeio desamor, mas não sou um modelo ideal de quem ama. Eu sou assim mesmo, pra quem goste e pra quem não goste, quem tiver achando ruim, me erre, vou continuar vivendo, assim, no meu mundinho.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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