Já faz mais de dois anos que tatuei "painho e mainha, a razão da minha emoção", apesar do nome dos meus pais serem lindos "Ulisses e Amélia", eu quis registrar minha homenagem com carinho, com nossa intimidade, somente eu e meu irmão no mundo inteiro chamamos eles de "painho e mainha", "a razão da minha emoção" foi uma frase que li na capa de um LP que meu pai deu a minha mãe quando namoravam, achei que seria a combinação perfeita pra expressar o que eles representam pra mim.
Hoje, dia dos pais, só consigo sentir amor pelo meu pai, apesar das nossas arengas. São arengas de cuidado, sabe? Eu não sou uma filha perfeita, não sou mesmo, eu vivo longe dos meus pais e isso aperta meu coração, eu sou respondona, eu não vou ficar aqui revelando meus defeitinhos, mas enfim, é isso. E ele me ama assim, do jeito que eu sou, exatamente assim, sem tirar nem pôr. Ele tem orgulho de tudo que eu sou: a menina simpática de jaguaribe que fala com todo mundo, a quase enfermeira, a Presidente da UEP que pode ser vereadora de Itamaracá (ele é o que mais defende esse projeto), a cachaceira (ele acha lindo), a menina das resenhas (que ele tá ligado todo).
Meu pai é o máximo, meu porto-seguro, meu herói, o homem mais inteligente e engraçado do mundo, o meu maior medo também. Meu pai sempre foi o cara que me orientou na vida, devo tudo que eu sou a ele, foi ele quem sempre me deu liberdade pra eu ser o que quisesse, foi ele que opinou por eu fazer vestibular pra enfermagem e topei, foi ele que sentou comigo na sala depois de alguns dias de eu ter entrado no movimento estudantil, pra saber que merda era aquela de eu sair tão cedo e chegar tão tarde e entender que aquilo ali era importante pra mim, ele sempre respeitou minha liberdade e isso é tudo, só falta eu dar um neto pra ele, aí sim nossa felicidade será ainda mais feliz. Painho, eu te amo com todas as minhas forças!
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