Quem já morreu de amor uma vez, morre de medo de amar de novo, amar dói na alma, não me diga o contrário. Mas é certo que a gente deve continuar vivendo pra poder amar de novo e deus parece que fica querendo testar o coração da gente pra ver se a gente aguenta mesmo. As paixões são inevitáveis/ inventáveis pra quem é feito de amor, como não se apaixonar quando encontra o beijo que encaixa, o abraço que aquece, o ombro que te faz querer pousar um pouco? Não tem jeito, tem que se jogar. Mas é certo também que quem já morreu de amor não se joga tão fácil assim e tenta disfarçar, mudar o caminho, colocar uma fantasia pra esconder as turbulências que o novo abraço tá causando, quase como uma guerra, calculando cada movimento e estratégias de combate, a gente se esconde até re-descobrir que amor não é um tabuleiro de xadrez.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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