O amor é quase uma escolha, o amor se torna uma decisão política quando a gente encontra alguém que desperte em nós a vontade de amar e fica a questão, amar ou não amar? E decidir amar é amar de verdade, amar muito. O amor é exagero, só amo se for de muito, só amo se for com pressa e água na boca, só amo se for quente, não me serve amor morno, deixo para os que são acostumados com pouco, eu não, eu sou exagerada, amor pra mim é febre. Das mais variadas definições que posso usar pra o amor, pra mim que sou uma típica ariana acredito que amor está no exagero demasiado, não sei amar pouco, não sei amar em pequenas doses diárias, não sei amar devagarinho. Amar demais pra mim é uma necessidade vital, não tenho medo de amar sozinha, o amor que eu sou capaz de sentir pelo outro me pertence, só não me venha com "quases", ou " meio" meia saudade, meio querer, nada pela metade completa e gosto de transbordar, mesmo que transborde sozinha, o amor sou eu.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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