Sei quase nada de quase tudo, quando entendi que a ignorância protege, a escolhi por sabedoria, a ignorância protege principalmente da arrogância de quem acha que sabe demais. Desconfio desse povo que fala demais do que a gente não consegue ver, escolhi além de não saber muito falar só do que vejo, por isso que gosto tanto de falar de gente, não me interessa ouvir de pedro que as placas tectônicas estão se movendo, quero que pedro me diga do que ele sente prazer em fazer e se ele quiser falar das placas eu vou ouvir, mas quero ouvir também dos sonhos de pedro, dos medos de pedro, eu gosto mesmo é de pedro. As pessoas sempre me interessam mais. E ninguém pode um dia saber demais sobre pessoas, somos inesgotáveis de entendimento. Mesmo que fossemos escolheria não saber tudo, gosto de olhar pra alguém e ver nela um pouco e nada de mim e me encantar com a beleza das semelhanças e diferenças humanas, eu gosto mesmo é de gente.
Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora. Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo
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