Pular para o conteúdo principal

Presidenta do DCE da UPE

Não é pelo ego, não é pelo status, aceitei o desafio de ser a então PRESIDENTA do Diretório Central dos Estudantes da UPE por amor ao movimento estudantil. Tô sentindo um frio na barriga tremendo e ao mesmo tempo uma alegria sem fim. Não sei os outros que acompanharam o processo, mas eu me emocionei todos os dias! Desde que a chapa que participei ano passado perdeu as eleições em 2011 que eu sonho em ser DCE, mas e agora? Será que vai dar certo? Será que eu vou conseguir articular RMR, zona da mata, agreste e sertão? São tantos os medos. 

Apesar de ter sido chapa única, vibrei a cada voto contabilizado, foram 2762 votos de reconhecimento do nosso esforço e foi muito esforço. Fui feliz a cada etapa, primeiro me organizando no Diretório Acadêmico de Enfermagem IdentiDAde, depois ajudando na reconstrução do Diretório de Ciências Biológicas, acompanhando o de Educação Física, tentando reorganizar o de Odontologia, além disso, sempre fazendo as conversas individuais até que depois de muito trabalho conseguimos então o Conselho de Entidade de Bases - CEB que culminou na data das eleições do DCE.

Maratona. Essa é a palavra que cai melhor as últimas quatro semanas. Maratona pra passar em sala e convidar as pessoas pra participarem da chapa. Maratona de passar em sala e mostrar a cara pra dizer que nós queremos representar todos os estudantes do sertão ao litoral. Maratona pra bombar com muitos votos nas urnas. Eu cansava e renovava minhas energias a cada vez que alguém dizia "pode contar comigo", quando saia aplaudida da sala de aula, ou então quando alguém queria me convencer que fazer movimento estudantil é perda de tempo, acho inclusive que esses foram os que me fizeram mais forte nesse processo.

Ao entrar na sede do DCE ontem pra fazer uma limpeza junto com alguns colegas, passou um filme na minha cabeça do que está por vir, não posso reprovar na faculdade, não posso esquecer essa nobre responsabilidade que assumi, não posso esquecer dos olhos que brilham! Não paro de repetir essa frase nunca: "FOI O TEMPO QUE DEDICASTE À TUA ROSA QUE FEZ TUA ROSA TÃO IMPORTANTE".

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

"a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades"

Li essa semana "a busca pelo amor continua, apesar das improbabilidades" e era tudo que eu precisava ler. Apesar de todas as contradições, decepções experenciadas, cansaço, todo mundo quer amar e ser amado e feliz. E parece que a ideia de ser "feliz pra sempre" com alguém é realmente boa e pode ser verdade. Faz sentido e dá mais sentido à vida. Não tô falando puramente do amor romântico, esse pra existir e resistir precisa mesmo de estar inserido em mil outros contextos favoráveis que nessa vida dura e cruel que a gente leva é idealização de gente que tá começando agora.  Eu tô falando de encontrar alguém de verdade pra viver a vida real, que você olhe e tenha certeza (não que é o amor da sua vida, pode ser, a gente quer que seja, mas) que é uma pessoa que dá pra conviver saudavelmente porque consegue basicamente entender o que ela te diz, porque vocês concordam nas questões mais importantes da vida (o jeito de ver a vida) e porque vocês dois estão dispostos e dispo

24 de fevereiro.

Ele é a trilha sonora que eu quero sempre ouvir. O "caso raro" achado. O cheiro bom que gruda na pele. O caos instaurado. A tranquilidade de uma manhã de domingo. A voz mansa que me atiça. O toque que dá choque. A energia que transcende. A playlist de filmes nacionais. Uma conversa sobre qualquer assunto. O sorriso mais bonito. A risada que encabula. O pisciano sonhador. O brasileiro do brasil. A promessa de verdade. O encontro feliz.

uma crônica para piolho

Se Miró ainda tivesse vivo, adoraria encontrá-lo para dizer que é verdade que "janela é danada pra botar a gente pra pensar", mas que tem outra coisa que faz a gente pensar demasiadamente sobre tudo: a danada da morte. Hoje completa 10 anos que Eduardo Campos morreu de forma trágica, um homem público, defensor dos direitos do povo, bom gestor e bom político, sua memória resgata em nós o legado deixado, João Campos por exemplo é o seu legado vivo e em ação. O povo pernambucano nunca irá esquecê-lo, nunca vamos esquecer de 13 de agosto de 2014 quando a notícia ruim correu o Brasil como rastro de pólvora e nos enlutou imediata e profundamente. Grande perda, comemoremos sempre sua vida e seu legado.  E hoje também tomei conhecimento da morte de outra pessoa por quem nutria algum ou muito afeto, "Piolho", um dos flanelinhas aqui da minha rua. Estou profundamente triste. Isso não aconteceu hoje, parece que já faz semanas e me perguntei "como ninguém me falou sobre is